
Destino é um personagem da revista em quadrinhos (ou Banda Desenhada em Portugal) Sandman, escrita por Neil Gaiman, e criado perto Marv Wolfman e Berni Wrightson em Weird Mystery Tales #1.
Destino é o mais velho dos Perpétuos, seres que, segundo a mitologia da revista são mais poderosos que os Deuses. No livro que leva acorrentado ao pulso, está anotado tudo que já aconteceu,acontece e ainda vai acontecer neste universo.
Ele se veste com um manto monástico (ironicamente a roupa que, por estereótipo, esperaria-se que fosse vestida por sua irmã Morte) e é mais alto que os outros perpétuos. Destino não projeta sombra nem deixa marcas de pegadas.
Em seu reino particular - a morada de cada perpétuo é apenas um aspecto dele mesmo (refletindo seu humor, por exemplo) - Destino costuma passear por um jardim, onde, sempre no ponto em que ele se encontra, podem ser vistas várias trilhas por onde ele poderá seguir, mas sempre apenas uma por onde ele veio.
Destino...é o mais velho dos Perpétuos. No princípio havia a Palavra, e ela foi escrita à mão na primeira página de seu livro, antes mesmo de ser pronunciada.
Para os olhos mortais, Destino é, também, o mais alto dos Perpétuos. Alguns crêem que ele seja cego, enquanto outros, talvez mais sabiamente, alegam que ele tenha viajado além da cegueira e que, na verdade, não possa ver nada, exceto "enxergar" os finos traçados espirais das galáxias no vazio, observando os intricados padrões da vida em sua jornada através do tempo.
Destino cheira a séculos e a pó, um odor que não é desagradável, e, em suas mãos, sempre traz um livro, preso ao seu pulso. Sua voz é como o farfalhar de velhos pergaminhos numa biblioteca, tarde da noite, quando as pessoas foram para casa e os livros começam a ler a si mesmos.
Ele caminha eternamente por seu jardim, onde, sempre no ponto em que ele se encontra, podem ser vistas várias trilhas por onde ele poderá seguir, mas, sempre, apenas uma por onde ele veio. Ele não deixa pegadas. Ele não projeta sombra.
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